Autor: Loucos por Gatos

  • GATO ENCAIXOTADO

    Encaixotando Cody
    Encaixotando Cody

    Saiu no G1. Mais um bichano doido que se mete em encrenca. Desta vez, foi nos EUA. O Cody, esse gato fofucho aí de cima, foi, literalmente, despachado de Dallas pra Woodstock – não sei a distância entre esses dois lugares e fiquei com preguiça de procurar. Até porque o interessante aqui é que o pequenucho ficou dois dias embalado em uma caixa, onde entrou de curiosidade – sabemos bem da loucura dos nossos pimpolhos por caixas, não? A surpresa foi do pessoal que recebeu seu equipamento encomendado junto com um gato. A sorte é que o Cody tinha uma coleira com nome e endereço (e que ele não morreu asfixiado também, claro). Cada um…

  • OBESIDADE FELINA

    Socs, a baleia felina (óóóó, tadico!). E a cara de espanto tanto dele quanto da vet?
    Socs, a baleia felina (óóóó, tadico!). E a cara de espanto tanto dele quanto da vet?

    É, nem os gatos estão livres da gula e da consequente obesidade. Aliás, da gula não mesmo, tirando como exemplo o meu Pam. É só alguém ir pra cozinha que ele levanta de onde estiver pra dar uma verificada se tem chance de rolar um rango. Mas ele é meio fresquinho. Curte muito um filé mignon bem cru (até eu, um pouquinho menos cru), frango e, algumas vezes, azeitonas, doritos, leite condensado, recheio de bolacha e etc. Claro, tudo em doses milimétricas, só pra dar um gostinho.

    Esse cinzinha (inha?) é o Smoky. Bochechas e pança. Adoro!
    Esse cinzinha (inha?) é o Smoky. Bochechas e pança. Adoro!

    Agora, olha só esse concurso que criaram na Grã-Bretanha e que saiu no G1: ganha o gato que perder mais peso. Isso quer dizer que a coisa tá feia pros bichanos, né? Diz a matéria que 28% deles estão obesos. Cruzes! Esse preto e branco aí da foto é o mais baleia de todos (pecadinho, tão fofo…), o Socs, e pesa mais de 10 kg (o Pam é grande e fortinho e pesa pouco mais de 6!). Agora, a dona dele vai ter que parar de dar batatinhas fritas sabor cebola pro guri, se quiser ganhar o prêmio do tal concurso  – um fim-de-semana com o ex-obeso em uma casa de campo no sul da Inglaterra.

    Pasmem, então, com essa frase, que finaliza a matéria: “Uma pesquisa recente da PDSA mostrou que entre os lanches mais comuns dados aos bichos de estimação estão carnes gordurosas, queijo, orelhas de porco, batatas fritas, biscoitos e cachorros-quentes”. Orelhas de porco? Cachorro quente? Jesus!!!

  • 3,8 MIL KM DEPOIS…

    Já pensou? Rever seu bichano três anos e quatro mil km depois?
    Já pensou? Rever seu bichano três anos e quatro mil km depois?

    Tá vendo esse gatinho fofucho aí do lado? Sabe que ele praticamente atravessou a Austrália de alguma maneira? Há três anos o Clyde (esse é o nome do bichinho) desapareceu de casa. Ele tinha um chip com seu nome e dados de seus donos – podia ter um GPS também, né? O fato é que ele foi achado por uma enfermeira, há 3,8 mil quilômetros da sua cidade natal. Ela ficou com ele por um ano e depois, ao se mudar, deixou Clyde com um veterinário, que descobriu o tal chip e contactou os donos. Já pensou, que emoção? Ah, isso saiu na Folha, e quem me passou o link foi minha amiga Adri. Thanks!

  • O ANTES E O DEPOIS DO PAM

    Gente, falei pra vocês que ia mostrar o Pam tosadinho, carequinha e gostosinho? Em uma primeira vez que ele foi tosado, até chorei quando ele chegou em casa. Achei muito esquisitinho, nem reconheci o meu bebê. Mas depois de me acostumar, achei a coisinha mais fofa carequinha… E quarta passada, ele foi de novo pro cabelereiro aparar as pontas, eheheh. Tive que tosar porque os pelos dele estavam cheios de nós e, além do mais, tinha mais pelo na casa que nele mesmo. O ruim é que os dias ficaram friozinhos novamente e deu uma dó… Mas aí ele se enfia nas cobertas com a gente (ou sem) e pronto, quentinho, quentinho… Depois os pelos deles crescem lindos lindos novamente…

    à“ meu amadinho versão peluda e versão careca. "Minha mami me ama mesmo assim!"
    à“ meu amadinho versão peluda e versão careca. "Minha mami me ama mesmo assim!"
  • GATO CHAPÉU!!!

    Jesus amado, esses nossos pequenos são mesmo muito doidos. Esse vídeo eu vi no Reino d’Almofada e fui obrigada a roubar. Se você pensa que já viu de tudo em termos de peripécias felinas, está muito enganado. Olha o que esse gato faz todas as noites. Doido demais.

  • FOFURICES FELINAS

    Gatos também têm bochechas, pode acreditar
    Gatos também têm bochechas, pode acreditar

    Gente, mil perdões aos meus milhões de leitores e leitoras assíduos pela minha ingratidão de deixá-los sofrendo, desesperados por notícias fofas e ronronentas. Acontece que… ah, não vou me desculpar, porque a bem da verdade é que rolou uma preguiça forte e uma falta de criatividade, posso chamar de TPM, talvez.

    O fato é que voltei à  ativa e, bom, o último post era fofo, então dava pra reler, fazer uma pesquisa nos milhões de posts antigos e tal… (engraçadinha eu, né?).

    Hoje vou dar uma dica que está favoritada há séculos no meu browser, mas que eu ainda não tinha colocado aqui. É o flickr Fofuras Felinas, feito pela Giane, uma humana de vários gatos. Dá só uma olhada lá no tanto de coisa linda que tem. Ah, e não parem de ler, tá? Juro que vou ser menos relapsa. Aliás, aguardem para ver o Pam tosado. Fofurinha careca…

    Fofurinha felininha, daquelas bem pestinhas, no início da vida
    Fofurinha felininha, daquelas bem pestinhas, no início da vida
  • CHIQUINHO, O POLTERGATO

    O perfil dessa vez vai ser da Fabi, minha amiga que, por meio de um conhecido nosso, adotou o Chico, ou Chiquinho, para os íntimos, um gatinho laranja e branco de fuço e almofadinhas rosa.  Lindo!

    A mãe do Chico disse que antes de fazer pose pra foto, ele estava comendo a flor lá atrás. Ele nega
    A mãe do Chico disse que antes de fazer pose pra foto, ele estava comendo a flor lá atrás. Ele nega

    A Fabi disse que essa é a terceira vez que ela pensa em ter um bichano.  A primeira vez não deu certo, ela adotou um gatinho com quatro anos, mas a mãe doou pra outra pessoa rapidinho, porque era muito atarefada e tinha ainda quatro filhos pra cuidar. “Um dia acordei e simplesmente meu companheirinho não estava mais. Ao lado da minha casa tinha um porquinho e eu ia todos os dias no chiqueirinho dele e perguntava se ele tinha comido meu gatinho”, conta a Fabi. Ela só ficou sabendo da doação do bichano depois de crescer um pouco mais.

    A segunda tentativa foi na universidade. A Fabi ganhou um gatinho de um amigo e, fã dos Chicos (“Buarque, Science, Bento…”), não poderia dar outro nome ao novo bichano que não Chico. “Só que um belo dia, o Chico deciciu dar no pé. Talvez porque nunca parasse em casa”, ela justifica.

    A terceira tentativa já rende dois anos e meio do Chico 2. Isso porque a Fabi resolveu que com a junção dos trapos com o namorido, agora sim haveria espaço pra um terceiro componente. “Então uma amiga querida, que vem a ser a autora desse blog [obrigada pela parte que me toca], disse que um amigo, o 90, estava doando um gatinho que tinha encontrado abandonado e tal… Ele me mandou as fotinhos e eu e o Fabrício [o namorido] decidimos na hora que aquele seria nosso bichinho de estimação”, conta. “Se bem que à s vezes ele mais parece nosso monstrinho de estimação mais estimado do mundo, o Poltergato”, brinca a Fabi.

    "Chico! Não é pra arranhar as poltronas!"
    "Chico! Não é pra arranhar as poltronas!"

    Mas nem tudo são flores. A adaptação não foi tão fácil, já que o Chico era hiperativo e não parava um minuto (coisas de filhotes…). “Como o nosso cafofo é cheio de coisinhas, bonecos, tranqueirinhas, semanalmente o Chiquinho quebrava alguma coisa. E eu só lamentava e repetia o mantra: isso vai passar, isso vai passar… O sofá também foi alvo do pequeno Chico e (pasmem) o forro da cama box também. “Foi lá que ele estava construindo um lar pra chamar de seu. Descobri a obra em um dia em que o procurei desesperadamente. Eu estava em prantos pensando no pior destino pro nosso gatinho, quando olho pela milésima vez embaixo da cama e vejo um rabo laranja abanando pra fora de um mega buraco!! Juro que não sabia se ria ou chorava. Tirei ele de lá e o apertei muito, mas de felicidade. Ali eu senti, de fato, que Chiquinho era muito importante pra mim…

    Hoje o Chico sossegou um pouco e a cama não tem mais forro, portanto foi-se o lar doce lar do guri. “O problema agora é a manicure. Ele tem vários lugares pra afiar as unhas, mas prefere fazê-lo em duas poltronas que forramos recentemente. É só nos distrairmos que lá vai o folgado. Tremendo cara de pau”, fala Fabi. “Mas tudo isso vale a pena. É melhor ter uma bolinha de pelo laranja te esperando pra esfregar sua linda cabecinha na sua perna quando você chega em casa, do que um sofá maravilhoso em que você vai sentar sozinha e triste por não ter um bichinho tão fofo pra afagar… É, Fabi, você é mais uma que entra pro hall dos loucos por gatos. A loucura chega ao ponto de ela já ter pedido à  irmã que cuidasse do Chico caso algo aconteça com ela e com o Fabrício. “Fiz ela jurar”, ri a Fabi.

    E claro que o Chiquinho também tinha que ter algumas bizarrices felinas. A Fabi disse que ele fica esperando que eles saiam do banho pra tentar pegar as últimas gotinhas do chuveiro com as patinhas. “Quando não cai é aquele berreiro. Temos que sacudir o chuveiro pra sair alguma gotinha. É muito engraçado… O Chico também não brinca com ratinhos de feltro, peixinhos de pelúcia e bolinhas com guizo, comprados com tanto amor. “Agora, se abrimos um saco de pão e esquecemos o aramezinho que fecha a embalagem em cima de qualquer coisa, pimba, lá vai o Chiquinho correr alucinadamente atrás daquele trocinho”, conta a Fabi. Diz ela que muitas vezes o Chico se esquece de frear e se estatela na parede, portas e armários.

    O Chico adora umas costas vagas... Esse aí é o pai dele, jogando Fifa Soccer. E o Chico, claro, super confortável
    O Chico adora umas costas vagas… Esse aí é o pai dele, jogando Fifa Soccer. E o Chico, claro, super confortável

    A Fabi aconselha a todos que quiserem adotar um gato a ter responsabilidade, porque, apesar de os gatos serem animais bastante independentes, eles precisam de carinho. “E isso não quer dizer apenas afeto, mas tratar com uma boa raçãozinha, veterinário, vacina,…… E, claro, em troca, tem muita alegria: “Eu chego em casa e ele me espera com a cara inchada de tanto dormir. Ele se joga aos meus pés e tenta me convencer, pela enésima vez em um único dia, a trocar a ração do potinho. Ele pula no meu colo todas as manhãs e trabalha comigo em frente ao computador. Quando estamos deitados ele sobe em nossas costas e nos deixa imobilizados. E, ainda, ele responde quando eu o chamo. É meu ‘gachorrinho’, meu gato Fantinha, que põe mais cor e alegria ao nosso já colorido cotidiano…

  • A HISTà“RIA DA BRANQUINHA, QUE NEM É TàO BRANQUINHA ASSIM

    Essa é uma foto da Branquinha, tomando água de uma cadelinha, mana sua, muito maior que ela, como se percebe pelo pote (piscina) de água
    Essa é uma foto da Branquinha, tomando água de uma cadelinha, mana sua, muito maior que ela, como se percebe pelo pote (piscina) de água

    Gente, ontem eu descobri via algum blog que deu em outro que caiu em outro e… puft, deu no Blog da Branquinha. Não sei o nome da mami dela, mas certamente fez uma bela fotonovela com a sua filhotinha. Ri muito, chorei muito, me emocionei horrores. Muito real, muito bem ilustrado com fotos da Branquinha, que nem é tão branquinha (vide foto), mas que era a mais branquinha da ninhada. Quem ama gatos, com certeza vai gostar da historinha dessa gatinha (tem que ler a Parte I e a Parte II). Depois comentem aqui e me digam o que acharam.

  • 100 GATOS QUE MUDARAM A CIVILIZAà‡àO

    Sam Stall parece gostar de gatos laranjas, o que me faz gostar mais ainda dele
    Sam Stall parece gostar de gatos laranjas, o que me faz gostar mais ainda dele

    Olha só que legal esse livro escrito pelo americano Sam Stall, o qual eu, inclusive já citei aqui, como escritor do livro Gato, Manual do Proprietário. Sua nova empreitada fala de 100 criaturinhas muito similares à s nossas e que, de alguma forma, fizeram história, seja extinguindo toda uma espécie de pássaros, matando pombos pra alimentar um homem preso ou simplesmente sendo mascote da família Clinton (poor cat!), entre outras façanhas felinas. Aqui na Folha tem mais historinhas pra dar uma ideia do livro, se alguém quiser checar. Eu vou ser obrigada a comprar e aí eu posso resenhá-lo aqui de maneira satisfatória. Vamos todos ler e trocar nossas percepções. Parece que não é caro, não, cerca de 30 pilas.

  • A PRIMEIRA VIDA DO PAM

    Agora é essa coisa aí, toda saudável, mas já passou por algumas...
    Agora é essa coisa aí, toda saudável, mas já passou por algumas…

    Vou contar agora uma historinha do Pam, quando ele perdeu a sua primeira vida. Ele morava comigo e mais quatro pessoas em um apartamento enorme no centro de Florianópolis. Dois andares do edifício eram garagens e cinco andares acima nós morávamos, mais especificamente, no 502. Eu, o Pam e mais quatro mulheres. Bom, eis que um belo dia todas nós – sim, cinco mulheres – saímos para uma noitada. Na volta, eu SEMPRE preciso dar cheiro no Pam e fui procurar o meu bichinho. Embaixo das cinco camas ele não estava, atrás da geladeira também não, no sofá, nada, dentro dos armários, ninguém.

    De repente, escuto um miado muito, mas muito distante… Gente, é a Pâmela – ah, tem essa, na época eu achava que o Pâmelo era menina, ele devia ter uns dois anos. Olhei pela janela da lavanderia e meu ser caramelo estava lá, embora eu não conseguisse enxergar direito. Algumas amigas minhas desceram pra vê-lo e pediram que eu esperasse, senão eu teria um troço. Não sei como consegui, mas fiquei esperando e chorando. Elas disseram que ele estava lá, em cima de um monte de areia da construção ao lado (sorte de gato, né?), e com o rabo cheio de cocô. Pecadeza, meu Deus do céu!

    Bom, aí começou a correria em busca de um veterinário 24 horas. Não deixei que ninguém tocasse nele(a) pra que não desarranjasse o que já, provavelmente, não estava muito bem. Após algumas ligações, achamos um veterinário. Nunca tinha ouvido falar, nem sabia direito onde era, mas eles tinham uma ambulância e pra mim bastou, já que era necessário tirá-lo daquela situação imediatamente.

    Eu não lembro muito bem porque, mas sei que não fui visitar a Pâmela nos dois dias que ela ficou no veterinário. Acho que minhas amigas pediram pra eu não ir, porque ele (a) estava em condições não muito amistosas. Se fosse hoje, eu obviamente não faria isso, mas naquela época, sei lá, minha cabeça era pior ainda do que é hoje.

    Quarenta e oito horas depois, chega o meu bebê novamente em casa, Cheirosinho, com LACINHO na cabeça – veterinário tão bom que nem pra checar se ela era ela mesmo. E as recomendações são: cálcio três vezes ao dia, imobilidade total e comidinha sempre ao lado. Por quê? Porque, simplesmente, o Pam, a Pam, o meu bebê tinha quebrado a bacia. E ele não conseguia andar de forma nenhuma e, segundo o veterinário, não há como engessar uma bacia (isso eu sei porque já vi humanos com o mesmo problema). E aí, eu, que já quase não frequentava mesmo a universidade, deixei tudo de lado pra me dedicar ao meu amor. Dar remédio pra gato não é fácil e mantê-lo calminho impossibilitado de andar é pior ainda. Mas ali eu fiquei, do lado de um edredon estirado na sala, com o meu serzinho amado, todo doentinho.

    Essa imobilidade durou um mês. Em seguida, o Pam começou a se arrastar. Era horrível e lindo de ver, porque ele literalmente se arrastava, com muito esforço, segurando um móvel com as patas da frente e puxando o resto do corpo pra junto dele. Horrível porque é um sofrimento. Lindo porque ele estava se esforçando muito pra voltar a andar. E eis que, mais um mês depois, o meu gato andava novamente, mancando um pouco com a pata esquerda, mas cheio de estrepolias naquelas patas almofadadas.

    E é isso. Até hoje o Pam tem um certo desvio na pata esquerda porque a bacia colou um pouco tortinha, mas nada que o afaste de suas brincadeiras e peraltices. Em dias mais frios ele chega a andar pulandinho, ou logo depois de ficar muito tempo em cima da pata esquerda. Mas normalmente, ele caminha um pouco manco, o que até lhe confere um certo charme, pra falar a verdade.

    Paciência, essa é a palavra. E fé na vontade do seu bichano de recuperar. Eles superam tudo. Mais adiante, conto a vocês outra prova disso.