Autor: Loucos por Gatos

  • O PINGO

    Eu já falei aqui das manias do Pam, meu leãozinho amado dos seus 13 anos de vida. Agora é a vez de falar do Pingo, meu bebê frajola que acaba de completar um aninho. Bom, acontece que o Pingo é demais da conta do amor, ele é o gato que todo gateiro queria, ele é nosso nini, nosso melinho, nosso pli, nosso vários apelidos fofos. Assim, ele é grudinho, adora ficar onde a gente está; ele (assim como o Pam) dorme a noite toda com a gente; ele mama no edredon quando eu vou dormir, durante um bocadão de tempo; ele come poeira (sim, junta no chão aqui de casa à s vezes – sou porca não, tá? – aqueles montinhos de sujeira voadores e ele vai lá e come!); ele é sossegadinho a maior parte do tempo – já já vou falar dos momentos de loucura desvairada -; ele ama um carinho; ele fica no colo quando a gente pega e deixa a gente dar cheirinho; ele se estarra na sacada e fica com as patas pra fora da tela pegando um bronze; ele brinca com as roupas no varal; ele sobe nos armários mais altos; ele ele ele… ele é meu filhotinho de cruz credo misturado com amor.

     

    Pequeninho. Foto tirada pelo amigo Ramiro Pissetti
    Fazendo companhia num churras
    Em cima do armário…
    Dia desses fui cortar a unha dos dois – Pam e Pingo. E aí que o Pam deu o escândalo básico de cada dia e eu consegui com muito esforço cortar uma pata só (as unhas, no caso) e acabei com uma mordida no braço e vários arranhões na mão. Ok, outra hora eu corto o resto, tá, Pam? Tá. Aí eu peguei o Pingo e eu nem tinha nunca cortado as unhas dele e achei que ele ia estranhar. Ou de repente a reação dele foi tipo uma sorte de principiante (no caso, eu como cortadora de unhas do Pinguinho). Mas simplesmente ele ficou ali, quietinho, no meu colo, com a manicure sendo feita. Não é lindo?

     

    Teve também as vezes que ele foi tomar vacina. Já vi que a facilidade para colocá-lo na caixinha foi realmente sorte de principiante, já que agora o simples fato de o meu marido pegá-lo no colo e eu não estar no campo de visão dele (no pensamento dele, eu estaria buscando a caixinha para enfiá-lo dentro e levá-lo ao malvado veterinário) já o faz espernear e querer se enfiar embaixo da cama. Enfim, nesses primeiros dias foi super tranquilo e ele ficou paradinho na mesa e não soltou nem um mio na hora que o vet fincou aquela agulhinha nele (confesso que eu chorei por dentro).  Quando ele foi castrado também, nada de escândalos, nem o lance de fazer xixicocô dentro da caixinha – esse é o Pam, o gato trauma -, apenas uma leve tremedeira na hora de ir embora – depois de dormir no vet malvado (odiei essa parte dele dormir lá, mas o vet disse que era melhor, que daí ele vinha pra casa já totalmente acordado da cirurgia e no fim eu concordei).

     

    Pingo e o mano Pam, em momento fofurice
    Pingo no alto de seu tron… ops, arranhador
    Pingo e Pam, em momento briguinha
    Pingo brincando no varal
    E, olha que coisa, logo que ele voltou da castração, ele já parou instantaneamente de mijar no lugar errado – vulgo demarcar território. E começou também instantaneamente a escalar os armários da cozinha. Agora ele passa horas meditando lá em cima e, na hora da loucura, ele sobe e desce sobe e desce várias vezes e deixa a gente zonzo.

     

    Falando em hora da loucura, eis o momento de abordar o assunto. Todo gato tem uma hora no dia em que aflora a loucura. Pelo menos, os que moram em apartamento, talvez por sentirem necessidade de extravasar a energia, sei lá. Sei que o Pam tem – antes era pior, agora ele já é mais tranquilinho – e o Pingo, too. Acontece todos os dias tipo fim de tarde e novamente no início da madrugada. Começa com uma brincadeirinha mais hiperativa no arranhador: ele afia as unhas tipo umas 20 vezes, brinca com a bolinha pendurada, vira de ponta cabeça (sim, algumas vezes ele fez isso), sobe e desce do negócio e dá até cambalhotas.  Depois disso, ele passa pra avacalhação com o Pam. E daí o Pam tá naquele marasmo, deitadão, do nosso lado, na sala, e vem o Pingo e transforma a vida dele num pequeno inferninho. Acorda o pobre lion, dá pescotapas e inicia a famosa briguinha-brincadeirinha entre gatos. O Pam bem tadinho quase morre de cansaço depois, mas aguenta firme o tranco até o Pingo desistir da folia.

     

    Depois, chega o momento correria. Pingo corre da sala pro quarto, do quarto pra sala inúmeras vezes, mesmo que isso demande pular sobre as nossas cabeças, passar por cima de notebooks, derrubar a caixinha de som do home theater e os meus gatinhos de coleção… Essa fase dura aproximadamente uns 20 minutos. E aí vem a fase cutucar os puxadores das persianas. A do quarto, a da sala, a do quarto, a da sala, a do quarto, a da sala, incessantemente.  Pronto, cabô. Aí, se for a hora da loucura do fim de tarde, ele deita na sala, no nosso lado, e puxa um ronco. Se for a hora da loucura da madruga, ele vai para o quarto mamar no edredon (que consiste em morder um pedaço do edredon e afofá-lo ao mesmo tempo, de preferência em cima da minha pessoa – eu adoro a massagenzinha). Antes disso, ele bate um rango e pede água na torneira do banheiro – ato que invariavelmente forma um moicano na cabecinha molhada do meu bebê.

     

    Ai, é tanta coisa pra falar, que ele é super sociável, que ele curte uma festinha, que ele espera o Pam comer pra depois comer (educado!), que ele é apaixonado pelo seu papi, que ele ama ficar em cima do varal, que ele faz umas poses que meu deus, daonde?, que ele é muito fofinho, que ele isso, que ele aquilo, que eu vou guardar para outros posts. Por hoje tá bão né.
  • EU TENHO VOCàŠ NàO TEEEEEEEEEEM

    Bobicinhas de criança à  parte – até porque ontem foi Dia das Crianças e talz – eu só quero deixar registrado aqui que eu ganhei o livrinho que eu tanto queria do Simon’s Cat e que não vende pro Brasil e que eu nem pedi pra ninguém mas mesmo assim eu GANHEI!

    Ufa. Calma. Eu explico. É que a amiguinha Juju foi fazer um tourzinho pela Zoropa e, claro, sabe que eu sou louca, doente, maluca, demente por gatos e resolveu comprar um livrinho pra mim. E não é que era bem esse, que eu mais queria no mundo??? Sô sortuda? Sô linda?

    A foto aí embaixo tá horrorosa, mas é que eu não tenho uma câmera decente e tava com preguiça de escanear. Mas tão logo a preguiça passe, eu mostro um pouco do que tem dentro do livrinho pra vocês.

    Bunitinhu né???

     

  • GATOS NO GUINNESS BOOK

    O mais longo:

    O mais baixinho:

  • King Kong, the cat

    A amiga Juju Barbi recomendou, pelo facebook da Paulie. Muito fofo.

  • VàDEO NOVO DO SIMON’S CAT

    Quantos de nós gateiros não passamos por isso, hein?

  • O LINCE E O CACTUS

    Não vou escrever nada, só postar a foto a seguir.

    oi?

    O resto vocês podem ler aqui, no Planeta Bicho.

  • MAIS UMA FOFURICE DO MARU

    Já disse pra vocês que eu não agOento esse Maru, né? Pode esmagar essa patona de luvinhas brancas???