
Acabei de ler Dewey, um gato entre livros e, sinceramente, não tenho mais olho. Do começo ao fim do livro, chorei, chorei e chorei. É um relato de Vicki Myron, a diretora da biblioteca de Spencer, Iowa, que achou um bichaninho laranja dentro da caixa de devolução de livros. E aí que as semelhanças com o meu Pam começa. Não pelo início trágico, mas pela cor laranja.
E lendo o livro, nós, amantes, enlouquecidos e doidos por gatos – principalmente os nossos – não conseguimos não nos emocionar, tamanha a presença de Dewey na vida das pessoas. Crianças, adultos, velhos, todos os usuários da biblioteca adoravam Dewey, que recebia visitas até de fora do país. É uma pena que o livro tenha tão poucas fotos, e em preto e branco, o que faz a gente querer mais. Mesmo assim, dá pra ver que o Dewey é muito, muito Pam, na aparência. Na sociabilidade não, já que o meu bichano aqui é meio arisquinho, um tanto fóbico social, tipo a mãe dele.
Bom, o livro é leve, gostoso, emocionante. Mas, claro, tem a morte do Dewey, que viveu 19 anos. E aí foi que eu me debulhei em lágrimas, porque eu não deixo de pensar que a minha paixãozinha já tem 11 anos… Eu acho essa a parte mais dolorosa de se amar tanto um bichinho: eles se vão geralmente antes de nós. Então, quem for assim, meio fora de controle com esse tipo de emoção, como eu, é melhor não ler os dois últimos capítulos do livro. Ou então, correr o risco de ficar do jeito que eu estou agora, um trapo humano, que de tanto chorar, ficou com falta de ar e com o olho tão inchado que mal abre.
Olha só o Dewey em uma matéria que fizeram dele sei lá há quanto tempo:
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