Eu sempre esqueço de fazer um post aqui pra que vocês possam curtir a fanpage do Loucos por Gatos. Ela é bem recente, fiz há pouco e tenho postado algumas coisinhas felinas por lá. Pra quem quiser, é só curtir. Vai lá, clicando aqui.
Quem lê este blog já sabe faz tempo do meu amor pelo Pam, ou Pâmelo, ou Mele, ou Coico ou vários outros nomes pelo qual uma mãe e um pai babões chamam suas crias. E também já estão cientes de que o Pingo, nosso novo bebê, conquistou nossos corações desde o primeiro momento em que chegou aqui em casa. Mas talvez vocês não entendam muito bem o porquê desse amor todo e é por isso que eu estou fazendo este post – mentira, é só porque eu amo muito mais do mundo e amo muito escrever sobre o meu amor por eles.
Sim, eu sou um pouco “gentofóbicaâ€, tenho medo de gente, pé atrás, não costumo confiar, me irrito facilmente, sou matuta e cada vez mais caseira. (Tinha escrito aqui um monte de bobagens sobre porque eu sou tão “gentofóbicaâ€, mas, enfim, deletei, porque, afinal, não vem ao caso). O fato é que eu e o marido amamos ficar em casa, fazer comidinha, assistir quinhentas mil séries, tomar vinho etc. etc. etc. E a gente sabe que os gatos são assim também, né, tirando o vinho e etc.
O Pam já tem os seus quase 13 anos – que completa em agosto – e, por isso, ele é mais paradão e dorme muuuuuuuuuito. Ele também não é lá muito simpático com as visitas, até fica junto e tal, mas não dá muita bola. E isso não porque ele é velho, mas por conta da personalidade mesmo. O Pam, quando alguém vai pra cozinha, corre que nem um morto de fome, daqueles filhos que ficam olhando os outros comendo e quase mata a mãe de vergonha, sabe? Pois é, ele é bem desse tipo, quando a gente tá comendo, a mesma coisa, ficamos até constrangidos com aqueles dois bugalhões de olho nos fitando a refeição toda.
O que mais impressiona é que o figura nem gosta da maioria das coisas que a gente come, ele só quer ter certeza que não tem nada que o interesse naquele prato, naquela panela, naquela tábua. E não sossega enquanto a gente não jogar a comida no chão e ele perceber que “blé, era isso?…
Ele também não curte muito a ração normal. Eu sempre compro o bla bla bla whiskas sachê e mais uma comidinha meio nuggets que vem numa latinha e é só a gente encostar sem querer na embalagem dessas guloseimas que o doidão vem trotando de onde ele estiver (trotando mesmo, já que ele é manquinho de uma pata).
O Pingo, ou Pinguéculo, ou Pli, ou Melinho, ou várias outras atribuições é bem mais ativo, claro, devido aos seus 7 meses de idade. Mas ele é um ativo bem maluco, com atividades bem bizarras permeadas por uns barulhinhos tipo priiiiiiiiii, pruuuuuuuuuu, miiiiiiiiii que, tá, não é bem isso mais é mais ou menos isso. Daí o Pingo não pode ver as torneiras dos banheiros abertas que surge com um desses barulhinhos e se joga e ai se a gente não deixar ele tomar água e molhar a cabeça até criar um moicano bem molhado no topo.
Daí que ele atazana um monte a vida do Pam porque “ué, mano, por que tu fica tão cansado? Vamo brincar, vamo!… É, ele não entende. E o Pam fica muito puto à s vezes e faz aquele barulho fuuuuuuu que dá muito medo na gente, mas não no Pingo. O Pingo à s vezes fica de castigo por isso, mas à s vezes a gente deixa, enquanto percebemos que o Pam está se divertindo.
O Pingo também tomou conta do arranhador do Pam, ele acha que é dele e só dele, mesmo a gente explicando “Pingo, o arranhador era só do Pam, você pegou o bonde andando, filho… Mas não, cabeça de gato não funciona assim e então ele vê o Pam no arranhador e vai lá arranhar também, tipo “Fica ligado, mano, eu até deixo tu arranhar à s vezes, mas a parada é minha…
De vez em quando, a gente pega os dois dormindo um do ladinho do outro, ou passeando pela casa um atrás do outro, tipo amiguinhos, sabe? Acho, na verdade, que o dia que o Pingo ficar mais adulto e a doidera dele passar um pouco, a convivência entre os dois vai ficar ainda melhor.
E eu e o marido ficamos aqui, morando de favor. Quer dizer, a gente paga um preço por morar aqui, a gente lava tudo pra eles, limpa as coisas deles, compra comida pra eles, dá carinho pra eles. E olha, à s vezes eles deixam até a gente dormir na cama. Queridos, né?
Gente, eu tô a coisa mais feliz da vida (eu e o maridão, aliás) porque o Pingo (ex-Tarantino) acabou sendo doado pra gente, como presentinho de Natal. Então, agora somos oficialmente uma família de duas pessoas e dois gatos, um de 12 anos e outro de 2 mesinhos. O Pingo já tomou a primeira dose de vacina e berrou um monte, mas a vet disse que tá tudo bem com ele, fora uma pancinha, mas ele também já está sendo desverminado (ou desvermifugado?). Bom, o que importa é que estamos todos muito felizes, o Pam ainda com algum estranhamento, mas nada de super preocupante. Happy, sha-la-la-la!
tomei vacina e fiquei com um sooooooooooonoe aí aproveitaram pra me levar também e me deixar peladão pro verão
Não é porque meu marido é o editor, mas no Hagah de Floripa, a gente pode tirar um monte de dúvidas sobre nossos bichinhos e ainda ter informações sobre locais de adoção, petshops, etc. Pra quem gosta da coisa, é uma fonte de dados. Dá uma olhadinha.
Gente, a Samia, repórter da revista Pulo do Gato está procurando loucos e loucas por gatos para uma matéria para revista. Como aqui é lugar de gente com esse perfil (né), eu vou copiar o comment que ela deixou e, quem quiser, pode procurá-la. Eu já me candidatei, óbvio:
“Bom dia a todos e todas as cat lovers que visitam estas páginas! Sou jornalista da revista Pulo do Gato e procuro pessoas que são realmente loucas e alucinadas pelos bichanos. Pessoas que participam de comunidades airulófilas, e não conseguem viver sem seus felinos. Se vc se encaixa neste perfil, entre em contato para uma entrevista e participe de nossa matéria. email: [email protected]