ZI, O GATO EFETIVO

A brincadeira do título é por conta do Guto, o humano do Zi. Ele tem um blog que se chama Efetividade e auxilia as pessoas a serem mais assertivas na vida. Um blog, por sinal, muito bem feito e muito acessado.

Esse é o Zi no primeiro dia de Guto

Zi no primeiro dia de Guto

Então, o Zi tem cinco anos e foi presente de uma amiga para o Guto (o nome dele é Augusto, mas eu não consigo chamá-lo assim por conhecê-lo há muito tempo). Apegado a bichinhos de estimação, mas não necessariamente a gatos, o Guto achou uma boa ideia ter um amiguinho em casa.

“Quando ele era bem pequeno, um dia ele desapareceu dentro do apartamento e eu não o encontrava de jeito nenhum. Já tinha olhado embaixo de toda a mobília, dentro de gavetas, armários, etc. Sentei no sofá pra descansar e eis que o encontro no alto de uma estante de livros, dormindo. Como ele chegou lá, eu não sei, e nunca mais na vida dele ele subiu lá”, conta o Guto. Sustinho, hein, seu Zi? O pequenino também tinha mania de acordar o Guto todos os dias às 4 da madruga. “Felizmente o final da adolescência tornou isso mais raro”.

"Não tô nem aí pro Natal"

"Não tô nem aí pro Natal"

Hoje, o Zi adotou um sofá como arranhador – quando eles adotam, não tem jeito… – e gosta de se esconder dentro do sofá. É, isso mesmo, ele fez um furo por baixo do forro e gosta de ficar lá. Além disso, o bichaninho gosta de passear na sacada quando está chuviscando.

O Guto diz que quem espera muita interatividade e carência não vai se dar bem com um gato porque eles são muito mais independentes. “Pra ter um bichano em casa, tem que estar disposto a ser acordado no meio da noite sempre que esses bichos persistentes decidirem que é hora de eles receberem algo. Também tem que ficar atento ao que eles aprendem nas primeiras semanas de contato, pois o comportamento deles vai sempre refletir esse período – especialmente com relação a hábitos de alimentação.

Zi, num momento sacolão

Pra terminar, eu fui obrigada a perguntar pro Guto se ele considera os gatos seres efetivos, e a resposta foi a seguinte: “Tenho certeza! Eles conseguem dormir 16 horas por dia (mesmo na natureza) por serem extremamente adaptados e senhores de todas as situações. Para que ficar mais tempo acordado se em oito horas eles conseguem resolver todos os problemas e ainda se divertir?”.

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