Mês: agosto 2009

  • CHIQUINHO, O POLTERGATO

    O perfil dessa vez vai ser da Fabi, minha amiga que, por meio de um conhecido nosso, adotou o Chico, ou Chiquinho, para os íntimos, um gatinho laranja e branco de fuço e almofadinhas rosa.  Lindo!

    A mãe do Chico disse que antes de fazer pose pra foto, ele estava comendo a flor lá atrás. Ele nega
    A mãe do Chico disse que antes de fazer pose pra foto, ele estava comendo a flor lá atrás. Ele nega

    A Fabi disse que essa é a terceira vez que ela pensa em ter um bichano.  A primeira vez não deu certo, ela adotou um gatinho com quatro anos, mas a mãe doou pra outra pessoa rapidinho, porque era muito atarefada e tinha ainda quatro filhos pra cuidar. “Um dia acordei e simplesmente meu companheirinho não estava mais. Ao lado da minha casa tinha um porquinho e eu ia todos os dias no chiqueirinho dele e perguntava se ele tinha comido meu gatinho”, conta a Fabi. Ela só ficou sabendo da doação do bichano depois de crescer um pouco mais.

    A segunda tentativa foi na universidade. A Fabi ganhou um gatinho de um amigo e, fã dos Chicos (“Buarque, Science, Bento…”), não poderia dar outro nome ao novo bichano que não Chico. “Só que um belo dia, o Chico deciciu dar no pé. Talvez porque nunca parasse em casa”, ela justifica.

    A terceira tentativa já rende dois anos e meio do Chico 2. Isso porque a Fabi resolveu que com a junção dos trapos com o namorido, agora sim haveria espaço pra um terceiro componente. “Então uma amiga querida, que vem a ser a autora desse blog [obrigada pela parte que me toca], disse que um amigo, o 90, estava doando um gatinho que tinha encontrado abandonado e tal… Ele me mandou as fotinhos e eu e o Fabrício [o namorido] decidimos na hora que aquele seria nosso bichinho de estimação”, conta. “Se bem que à s vezes ele mais parece nosso monstrinho de estimação mais estimado do mundo, o Poltergato”, brinca a Fabi.

    "Chico! Não é pra arranhar as poltronas!"
    "Chico! Não é pra arranhar as poltronas!"

    Mas nem tudo são flores. A adaptação não foi tão fácil, já que o Chico era hiperativo e não parava um minuto (coisas de filhotes…). “Como o nosso cafofo é cheio de coisinhas, bonecos, tranqueirinhas, semanalmente o Chiquinho quebrava alguma coisa. E eu só lamentava e repetia o mantra: isso vai passar, isso vai passar… O sofá também foi alvo do pequeno Chico e (pasmem) o forro da cama box também. “Foi lá que ele estava construindo um lar pra chamar de seu. Descobri a obra em um dia em que o procurei desesperadamente. Eu estava em prantos pensando no pior destino pro nosso gatinho, quando olho pela milésima vez embaixo da cama e vejo um rabo laranja abanando pra fora de um mega buraco!! Juro que não sabia se ria ou chorava. Tirei ele de lá e o apertei muito, mas de felicidade. Ali eu senti, de fato, que Chiquinho era muito importante pra mim…

    Hoje o Chico sossegou um pouco e a cama não tem mais forro, portanto foi-se o lar doce lar do guri. “O problema agora é a manicure. Ele tem vários lugares pra afiar as unhas, mas prefere fazê-lo em duas poltronas que forramos recentemente. É só nos distrairmos que lá vai o folgado. Tremendo cara de pau”, fala Fabi. “Mas tudo isso vale a pena. É melhor ter uma bolinha de pelo laranja te esperando pra esfregar sua linda cabecinha na sua perna quando você chega em casa, do que um sofá maravilhoso em que você vai sentar sozinha e triste por não ter um bichinho tão fofo pra afagar… É, Fabi, você é mais uma que entra pro hall dos loucos por gatos. A loucura chega ao ponto de ela já ter pedido à  irmã que cuidasse do Chico caso algo aconteça com ela e com o Fabrício. “Fiz ela jurar”, ri a Fabi.

    E claro que o Chiquinho também tinha que ter algumas bizarrices felinas. A Fabi disse que ele fica esperando que eles saiam do banho pra tentar pegar as últimas gotinhas do chuveiro com as patinhas. “Quando não cai é aquele berreiro. Temos que sacudir o chuveiro pra sair alguma gotinha. É muito engraçado… O Chico também não brinca com ratinhos de feltro, peixinhos de pelúcia e bolinhas com guizo, comprados com tanto amor. “Agora, se abrimos um saco de pão e esquecemos o aramezinho que fecha a embalagem em cima de qualquer coisa, pimba, lá vai o Chiquinho correr alucinadamente atrás daquele trocinho”, conta a Fabi. Diz ela que muitas vezes o Chico se esquece de frear e se estatela na parede, portas e armários.

    O Chico adora umas costas vagas... Esse aí é o pai dele, jogando Fifa Soccer. E o Chico, claro, super confortável
    O Chico adora umas costas vagas… Esse aí é o pai dele, jogando Fifa Soccer. E o Chico, claro, super confortável

    A Fabi aconselha a todos que quiserem adotar um gato a ter responsabilidade, porque, apesar de os gatos serem animais bastante independentes, eles precisam de carinho. “E isso não quer dizer apenas afeto, mas tratar com uma boa raçãozinha, veterinário, vacina,…… E, claro, em troca, tem muita alegria: “Eu chego em casa e ele me espera com a cara inchada de tanto dormir. Ele se joga aos meus pés e tenta me convencer, pela enésima vez em um único dia, a trocar a ração do potinho. Ele pula no meu colo todas as manhãs e trabalha comigo em frente ao computador. Quando estamos deitados ele sobe em nossas costas e nos deixa imobilizados. E, ainda, ele responde quando eu o chamo. É meu ‘gachorrinho’, meu gato Fantinha, que põe mais cor e alegria ao nosso já colorido cotidiano…

  • A HISTà“RIA DA BRANQUINHA, QUE NEM É TàO BRANQUINHA ASSIM

    Essa é uma foto da Branquinha, tomando água de uma cadelinha, mana sua, muito maior que ela, como se percebe pelo pote (piscina) de água
    Essa é uma foto da Branquinha, tomando água de uma cadelinha, mana sua, muito maior que ela, como se percebe pelo pote (piscina) de água

    Gente, ontem eu descobri via algum blog que deu em outro que caiu em outro e… puft, deu no Blog da Branquinha. Não sei o nome da mami dela, mas certamente fez uma bela fotonovela com a sua filhotinha. Ri muito, chorei muito, me emocionei horrores. Muito real, muito bem ilustrado com fotos da Branquinha, que nem é tão branquinha (vide foto), mas que era a mais branquinha da ninhada. Quem ama gatos, com certeza vai gostar da historinha dessa gatinha (tem que ler a Parte I e a Parte II). Depois comentem aqui e me digam o que acharam.

  • 100 GATOS QUE MUDARAM A CIVILIZAà‡àO

    Sam Stall parece gostar de gatos laranjas, o que me faz gostar mais ainda dele
    Sam Stall parece gostar de gatos laranjas, o que me faz gostar mais ainda dele

    Olha só que legal esse livro escrito pelo americano Sam Stall, o qual eu, inclusive já citei aqui, como escritor do livro Gato, Manual do Proprietário. Sua nova empreitada fala de 100 criaturinhas muito similares à s nossas e que, de alguma forma, fizeram história, seja extinguindo toda uma espécie de pássaros, matando pombos pra alimentar um homem preso ou simplesmente sendo mascote da família Clinton (poor cat!), entre outras façanhas felinas. Aqui na Folha tem mais historinhas pra dar uma ideia do livro, se alguém quiser checar. Eu vou ser obrigada a comprar e aí eu posso resenhá-lo aqui de maneira satisfatória. Vamos todos ler e trocar nossas percepções. Parece que não é caro, não, cerca de 30 pilas.

  • A PRIMEIRA VIDA DO PAM

    Agora é essa coisa aí, toda saudável, mas já passou por algumas...
    Agora é essa coisa aí, toda saudável, mas já passou por algumas…

    Vou contar agora uma historinha do Pam, quando ele perdeu a sua primeira vida. Ele morava comigo e mais quatro pessoas em um apartamento enorme no centro de Florianópolis. Dois andares do edifício eram garagens e cinco andares acima nós morávamos, mais especificamente, no 502. Eu, o Pam e mais quatro mulheres. Bom, eis que um belo dia todas nós – sim, cinco mulheres – saímos para uma noitada. Na volta, eu SEMPRE preciso dar cheiro no Pam e fui procurar o meu bichinho. Embaixo das cinco camas ele não estava, atrás da geladeira também não, no sofá, nada, dentro dos armários, ninguém.

    De repente, escuto um miado muito, mas muito distante… Gente, é a Pâmela – ah, tem essa, na época eu achava que o Pâmelo era menina, ele devia ter uns dois anos. Olhei pela janela da lavanderia e meu ser caramelo estava lá, embora eu não conseguisse enxergar direito. Algumas amigas minhas desceram pra vê-lo e pediram que eu esperasse, senão eu teria um troço. Não sei como consegui, mas fiquei esperando e chorando. Elas disseram que ele estava lá, em cima de um monte de areia da construção ao lado (sorte de gato, né?), e com o rabo cheio de cocô. Pecadeza, meu Deus do céu!

    Bom, aí começou a correria em busca de um veterinário 24 horas. Não deixei que ninguém tocasse nele(a) pra que não desarranjasse o que já, provavelmente, não estava muito bem. Após algumas ligações, achamos um veterinário. Nunca tinha ouvido falar, nem sabia direito onde era, mas eles tinham uma ambulância e pra mim bastou, já que era necessário tirá-lo daquela situação imediatamente.

    Eu não lembro muito bem porque, mas sei que não fui visitar a Pâmela nos dois dias que ela ficou no veterinário. Acho que minhas amigas pediram pra eu não ir, porque ele (a) estava em condições não muito amistosas. Se fosse hoje, eu obviamente não faria isso, mas naquela época, sei lá, minha cabeça era pior ainda do que é hoje.

    Quarenta e oito horas depois, chega o meu bebê novamente em casa, Cheirosinho, com LACINHO na cabeça – veterinário tão bom que nem pra checar se ela era ela mesmo. E as recomendações são: cálcio três vezes ao dia, imobilidade total e comidinha sempre ao lado. Por quê? Porque, simplesmente, o Pam, a Pam, o meu bebê tinha quebrado a bacia. E ele não conseguia andar de forma nenhuma e, segundo o veterinário, não há como engessar uma bacia (isso eu sei porque já vi humanos com o mesmo problema). E aí, eu, que já quase não frequentava mesmo a universidade, deixei tudo de lado pra me dedicar ao meu amor. Dar remédio pra gato não é fácil e mantê-lo calminho impossibilitado de andar é pior ainda. Mas ali eu fiquei, do lado de um edredon estirado na sala, com o meu serzinho amado, todo doentinho.

    Essa imobilidade durou um mês. Em seguida, o Pam começou a se arrastar. Era horrível e lindo de ver, porque ele literalmente se arrastava, com muito esforço, segurando um móvel com as patas da frente e puxando o resto do corpo pra junto dele. Horrível porque é um sofrimento. Lindo porque ele estava se esforçando muito pra voltar a andar. E eis que, mais um mês depois, o meu gato andava novamente, mancando um pouco com a pata esquerda, mas cheio de estrepolias naquelas patas almofadadas.

    E é isso. Até hoje o Pam tem um certo desvio na pata esquerda porque a bacia colou um pouco tortinha, mas nada que o afaste de suas brincadeiras e peraltices. Em dias mais frios ele chega a andar pulandinho, ou logo depois de ficar muito tempo em cima da pata esquerda. Mas normalmente, ele caminha um pouco manco, o que até lhe confere um certo charme, pra falar a verdade.

    Paciência, essa é a palavra. E fé na vontade do seu bichano de recuperar. Eles superam tudo. Mais adiante, conto a vocês outra prova disso.

  • CONFEDERAà‡àO DE FELINOS DO BRASIL

    Gente, vocês sabiam da existência da CFB – Confederação de Felinos do Brasil? Pois eu não, e descobri o site hoje, dando minha navegada felina pela internet. Eles reúnem gatis, clubes e amantes de gatos pra dar mais

    Pelo curto brasileiro. Bonitinho, né?
    Pelo curto brasileiro. Bonitinho, né?

    visibilidade para os gatos brasileiros, especialmente o Pelo Curto Brasileiro. A CFB é filiada à  WCF – World Cat Federation -, que é o troço em nível mundial.

    E, navegando pelo site, eu descobri uma coisa ainda mais bizarra: um curso de pós graduação em Gatofilia. É, a gente acha que é amor, fofurice e coisa e tal, mas o negócio é bem mais profissional. O objetivo do curso é “promover programas de educação continuada para profissionais dos diversos níveis

    Bizarrinho esse persa exótico...
    Bizarrinho esse persa exótico…

    seja na área de educação ou biocientífica oferecendo programas de formação pedagógica para portadores de educação superior que queiram se dedicar ao conhecimento, especialização e mesmo manutenção e criação de gatos”. Got it?

    E os caras também promovem aquelas exposições de gatos, que eu, particularmente, acho o fim. Dá uma olhada aqui como eles ficam pentelhando os pobres bichanos, medindo daqui, conferindo dali, totalmente chatos. E ainda tem essas raças exóticas que, tudo bem, desde que você ame, mas também não acho muito legal ficar criando gatos bizarros pra mostrar que dá certo.

    Bom, eu, na verdade, sou contra formalidades e burocracias em tudo na vida, quem dirá com nossos lindos bichinhos.

  • HOMEM CULPA GATO POR DOWLOAD DE PORNOGRAFIA

    A foto é do The Guardian e esse não é o gato tarado. É só pra ilustrar mesmo. Agora, pode alguém falar um absurdo desses?
    A foto é do The Guardian e esse não é o gato tarado. É só pra ilustrar mesmo. Agora, pode alguém falar um absurdo desses?

    Juro, isso aconteceu. Em Jensen Beach, Flórida, Estados Unidos. Segundo o The Guardian, um ser humano chamado Keith Griffin falou à  polícia que seu gato baixou pornografia infantil. De acordo com esse ser abominável, as mil imagens no seu computador apareceram do nada depois que seu gato pulou no teclado do computador. O doido falou que estava tranquilão baixando música e depois do fato “coisas estranhas” apareceram no seu PC.

    Sem comentários. Obrigada pela dica, Adri!

  • MANUAL DO PROPRIETàRIO

    Livrinho didático sobre cuidados com nossos bichanos
    Livrinho didático sobre cuidados com nossos bichanos

    Esse post é pra novatos no assunto (ou não, pode ser também pros gatomaníacos há mais tempo). É o livro Gato, manual do proprietário, que não é novo, é de 2006, mas que é super legal pra quem pensa em “adquirir” um bichano.

    Com o subtítulo Instruções e conselhos para solução de problemas e manutenção permanente, o livro traz dicas de como cuidar bem do seu “exemplar”, como se fosse um manual de instruções de um carro, por exemplo. Claro que tudo de maneira muito simples e agradável, sem, de forma alguma, ofender os loucos por gatos. O livro é do veterinário norte-americano David Brunner e do co-autor Sam Stall, com ilustrações de Paul Kepple e Jude Buffum. São 11 capítulos com títulos divertidíssimos, como Visão Geral de Formas e Modelos, Cuidados de Instalação e Instalação Básica.

    É muito simples de achar respostas pra qualquer dúvida que você tenha no trato com seus amorecos. E ainda dá pra carregar na bolsa quando for viajar, porque o livro tem um tamanho bem querido. Eu indico mesmo, já que ali tirei muitas dúvidas com relação à  “manutenção” do Pam.

  • SETE VIDAS

    Não é o Pam, mas parece
    Não é o Pam, mas parece

    Tá vendo esse gato aí em cima? Não, não é o Pam, mas é um exemplar muito muito parecido. Bom, esse aí é o Tutti, protagonista do curta-metragem Sete Vidas, de 2007. O filme é sobre um escritor reencarnado em um gato e a visão de vida dessa nova criatura. Sete pessoas acham ser suas donas, mas o gato está meio indefinido quanto à  sua verdadeira companhia. O mais legal é o gato, claro, mas a narração do Selton Mello tá demais. Eu até consigo achar que a voz interna do Pam poderia ser essa. E os pensamentos? Eu juro que sempre achei que era mais ou menos assim que o Pam pensava, como gato que ele é mesmo, sem essa história de escritor reencarnado. Bom, mas vou parar de falar. Cliquem aqui, assistam e tirem suas conclusões. Vale a pena! Tem até a participação da Luiza Mel, eheheh. (Ah, a imagem tá assim meio feinha porque foi um print screen meio tosco).

    A dica foi do maridão.

    Segue a ficha técnica:

    Roteiro: Zé Mucinho
    Fotografia: Marcelo Spomberg
    Direção de arte: Zé Mucinho
    Montagem: Juliano Chiquetto, Marcelo Spomberg
    Música original: Tom Soares
    Elenco: Gato Tutti, Prof. Jayro, Mairun Seva, Ariel Moshe, Marcelo Mansfield, Luisa Mell, Etty Fraser, Christiane Tricerri

  • SEU GATO FAZ ISSO?

    Bom, esse é um post do meu blog com o namorido, desatualizadíssimo no momento, mas que tem tudo a ver com o Loucos por Gatos. Diz aí, seu gato faz essas coisas que o Pâmelo faz?

    . Seu gato, por um acaso, come azeitonas?

    . Ele, por algum motivo, dá cambalhotas no seu pé na hora que você acorda e está na privada fazendo xixi?

    . Ele morde o seu pé durante a noite porque você está se mexendo e ele não consegue dormir?

    . Ele se treme todo dormindo à s vezes, como se estivesse sonhando?

    . Quando você está preparando qualquer comida, mesmo se for algo que ele odeie, ele mia e se dependura nas suas calças?

    . Ele vomita e logo depois pede comida?

    . Seu gato, na hora que ele acorda, mia até que você também acorde, mesmo não querendo absolutamente nada?

    . Seu gato arranha o sofá olhando escancaradamente para a sua cara?

    . Seu lindo animalzinho se estarra em diagonal na sua cama e te deixa num cantinho e olhe lá?

    . O pobre felino doméstico dá carinhos no seu rosto quando você o pega no colo?

    . Se você o atiça, ele se agarra no seu braço e morde e arranha como você fosse uma presa e não uma mamãe ou um papai amado?

    . Ele é muito muito muito mal humorado?

    . Por acaso, seu bichano treme o rabo quando quer muito alguma coisa?

    . Alguma vez ele subiu na cadeira ao seu lado na mesa e ficou olhando com cara de desamparo para o seu prato, onde, por sinal, não tem nada que ele goste?

    . O seu gato gosta de leite condensado?

    . E de recheio de bolacha Bono?

    . E de chocolate?

    . Ele cheira a sua boca logo depois que você comeu pra ver se há algo interessante no seu estômago?

    . Ele fica te esperando do lado de fora do box até que você acabe o banho pra tomar água com sabonete e sujeira?

    . Logo após essa façanha, ele fica andando pela casa fazendo rastro de pata molhada?

    . Ele cheira o ar de vez em quando?

    . Ele espera que você durma de pernas abertas pra se enfiar no meio pra você não poder se mexer a noite toda?

    . Ele te chama pra que você limpe as pedras dele?

    . Quando você vai limpar o cantinho dele, ele aparece pra comer ou tomar água só pra ver se você não tá mexendo em nada?

    . Alguns cds ele faz questão de ouvir na frente da caixa de som?

    . Vez ou outra ele surta do nada, como se tivesse vendo uma alma penada?

    . Ele entra no tanque, pede que você abra e se banha enquanto toma água corrente?

    . Seu gatinho, por acaso, tem horror a portas fechadas e, mesmo que não queira fazer nada no recinto, ele mia até que você o abra?

    . E a água com desinfetante, ele se enfia dentro do balde pra beber?

    . Ele estica o pescoço pra você fazer carinho?

    . E, assim, o seu bichaninho faz tudo isso e, com algumas coisas você fica puto, mas mesmo assim, tem vontade de esmagar? Pois é, essa sou eu. E o pior, acho lindo.

    Faz um monte de besteiras, mas eu acho lindo
    Faz um monte de besteiras, mas eu acho lindo
  • GATOS NA COLEIRA?

    Um é pouco, dois é bom, três é demais!!! (no bom sentido)
    Um é pouco, dois é bom, três é demais!!! (no bom sentido)

    Eba, outro perfil!
    Hoje eu vou falar da Gi (@cyberdeckerhttp://www.giseliramos.com.br), que eu vi uma vez só na vida, mas que, virtualmente, já me sinto “miguxa” (eheheh). Bom, e por causa do meu amigo Romeu (@Romeumartinshttp://terrorcon.blogspot.com), soube da paixão dela por gatos. E mais! Que ela tem três siameses (lindos!) e passeia com eles na coleira. Duvida? Então olha só:

    A Gi disse que é louca por gatos desde que se lembra e que pai, mãe e irmã sempre foram assim, sendo difícil escapar da paixão. “Vai ver que é mal de família”, ela disse. Só que a Gi mora em uma kitinete, em São Paulo, então seus três siameses ficam na casa da mãe, que mora no município de Bragança Paulista, onde ela passa os finais de semana, a 88 quilômetros da capital. “Pra matar as saudades, eu vou a um petshop aqui perto de casa. Lá tem um gato lindo e eu dou carinho sempre que ele aparece”, conta Gi.

    No começo, o Apolo, a àsis (que têm quatro anos) e a Lirah (que tem cinco) ficavam soltos pelo condomínio fechado onde mora a mãe da Gi. “Mas aí os vizinhos começaram a reclamar dos gatos, porque eles tinham o hábito nada recomendável de deitar em cima dos carros e entrar nos quintais”, ela explica. Foi quando a família resolveu deixar os gatos em casa e até aumentaram o muro por conta disso. Mas mesmo podendo usufruir do quintal, a Gi disse que os três tinham saudades da rua. “Resolvemos soltá-los para um breve passeio sob nossa supervisão. Só que tomar conta de gato solto é difícil, já que eles podem sair correndo para qualquer lugar”, ela diz. Então por que não uma coleira?

    Sim, a gente passeia de coleira. O que que tem?
    Sim, a gente passeia de coleira. O que que tem?

    “Foi complicado. Imagina levar três gatos pra passear em direções diferentes? O melhor é sempre ter duas pessoas para levá-los… A Gi conta que quando alguém da família leva os bichanos pro passeio, eles viram atração turística da rua. Deve ser mesmo bem diferente, né? Até porque, você associa coleira a cachorro e nuca a gatos, apesar de casos bem sucedidos como esse.

    Quem é apaixonado, faz de tudo pra agradar seu amor (no caso, amores), ainda que os vizinhos reclamem – há sempre uma solução. E por que a Gi é tão tão apaixonada pelos seus bichaninhos? “Ah, porque eles são lindos, fofíssimos e maravilhosos. Eles são animais interessantes, bem independentes, mas que adoram fazer companhia em grande parte do tempo. Sabe aquela história de que ‘quanto mais conheço os humanos, mais gosto dos meus gatos?’ Pois é. Eles não fazem barulho, nos esquentam, mostram que devemos viver a vida de maneira desencanada (why so serious?) e encarar tudo de maneira budista – os gatos são monges zen-budistas por natureza… É isso aí, Gi, concordo plenamente!