Sábado foi assim: amigos, vinhos e petiscos e a presença do Pam no meio disso tudo. Aí, o Ivan tirou umas fotinhos e algumas estão aí pra vocês verem. Ah, e a foto do Pam e da Carol tá fazendo o maior sucesso no flickr dela. Sô lindo?, pergunta Pam.

Sábado foi assim: amigos, vinhos e petiscos e a presença do Pam no meio disso tudo. Aí, o Ivan tirou umas fotinhos e algumas estão aí pra vocês verem. Ah, e a foto do Pam e da Carol tá fazendo o maior sucesso no flickr dela. Sô lindo?, pergunta Pam.
O blog Trabalho Sujo postou um vídeo com uma paródia de uma cena do filme Lassie e a reação de um gato quando o menino lhe pede ajuda. Provavelmente, a Lassie ou tirou o garoto dali ou chamou alguém (não sei porque nunca vi o filme inteiro). Já o bichano…
Chorei. Que coisa mais amada desse mundo isso. Talvez muitos já viram esse vídeo, mas eu nunca tinha visto e achei lindo lindo de morrer. Chorei.
Onde eu vou, eu encontro algum fanático por gatos. E a Paola, que trabalha comigo, é uma dessas pessoas. Mas o Alfredo, gato da qual ela é a humana de estimação, está lááááá no interior do Paraná, com a mami e a irmã dela. Aí, elas mandaram umas fotos pra Paola, que compartilhou comigo e eu compartilho com vocês. Segundo ela, isso é obra da irmã, que usou o Alfredo de top model. Ela diz que ele fica quietinho, quietinho quando colocam roupas nele. Acho que nasceu pra coisa, né?
Achei uma foto aqui do Pam, há anos luz (mais exatamente há 12 anos, com uns três mesinhos de idade) e fiquei pasma de como um dia ele já foi desse tamanhinho. Mas notem que ele já era bem patudo e super orelhudo. Ehehehe. E os olhos bem azuis!! Lindo em todas as idades, né?
Gente, a Samia, repórter da revista Pulo do Gato está procurando loucos e loucas por gatos para uma matéria para revista. Como aqui é lugar de gente com esse perfil (né), eu vou copiar o comment que ela deixou e, quem quiser, pode procurá-la. Eu já me candidatei, óbvio:
“Bom dia a todos e todas as cat lovers que visitam estas páginas! Sou jornalista da revista Pulo do Gato e procuro pessoas que são realmente loucas e alucinadas pelos bichanos. Pessoas que participam de comunidades airulófilas, e não conseguem viver sem seus felinos. Se vc se encaixa neste perfil, entre em contato para uma entrevista e participe de nossa matéria. email: [email protected]
Obrigada!
Abs”
Algo de muito estranho está acontecendo nesse mundo. Como diria Mariana, do Reino d’Almofada, os gatos estão se preparando para dominar o mundo, só pode. Primeiro, surgem imagens de um gato “bípede”:
Agora, olha só esse aí, sentadão, parece até que tá meio puto com a vida e tal (não consegui incorporar, então tem que clicar aí no print):
Sugestão do @hpuccini
Esta é a história da Lígia, uma cat lover que casou com outro cat lover e que, hoje, tem quatro lindos gatinhos em casa.
Tudo começou com o amor da Lígia por bichos em geral e a compra do Haroldo (um persa laranja lindo) por seu atual marido. “Naquela época, já bem intencionado, ele comprou o Haroldo e me pediu pra cuidar, com a desculpa que não tinha se adaptado. Aí ele sempre ia visitar o Haroldo na minha casa…”, diz a Lígia, que, pelo jeito, ganhou um gato e, de quebra, um marido. “O Haroldo foi um presente muito especial, que me conquistou mesmo. Ele é querido e muito ligado a mim, mas é um bicho do mato com as pessoas em geral. Ele não gosta de barulho, nem de muita gente (odeia a faxineira), não é nem um pouco sociável. Mas ele pode, sabe que é um lorde”, conta a mãe coruja. O nome do Haroldo veio das tirinhas do Calvin & Haroldo, em homenagem ao tigre charmoso da história. O Haroldo da Lígia vai fazer 10 anos em outubro.
O segundo gato da vida da Lígia foi o Heitor. O Conrado, marido da Lígia, ainda não morava com ela e, depois de dar o Haroldo pra ela, ficou com invejinha branca e resolveu ter um gatinho também. “Então a gente foi numa feirinha de filhotes e o Heitor pulou no colo do Conrado e não desgrudou mais. A veterinária da feira disse que a gente podia trocar o gatinho, pois o Heitor era todo doente. Imagina só trocar aquele gatinho preto magrelo que mais parecia um sagui?”, fala Lígia. Ela diz, também, que o Heitor tinha vários problemas e ficou praticamente um ano em tratamento. “Hoje ele é um gato gordo e querido, mais sociável que o Haroldo, mas continua muito carente, sempre querendo atenção”.
Como a Lígia e o Conrado viajavam nas férias, acabavam deixando Heitor e Haroldo juntos, pra facilitar a vida da moça que cuidava deles. Mas o Heitor ficava triste quando voltava pra casa e aí o Conrado comprou o Horácio, um persa branco. “O Horácio é bem na dele, não se incomoda com nada e é muito curioso. Realmente, o Heitor ficou bem melhor com a companhia”.
A história do Otávio
“Um dia fui levar o Haroldo na veterinária e ela comentou que tinha sido chamada pra cuidar de um gatinho que estava muito mal. Ele tinha sido dado para um casal pobre porque o primeiro dono batia nele por fazer xixi ou algo assim. O Otávio é um persa puro e eles aceitaram porque queriam ganhar dinheiro vendendo as crias”. Resumindo, o casal teve um neném e prendeu o Otávio durante três meses em um quarto cheio de material de construção porque a criança era alérgica. Como o Otávio dormia em cima de sacos de cimento, a pele dele começou a ser corroída. Os donos estavam preocupados, mas achavam que não tinha outra saída – também não queriam doá-lo por conta da história do dinheiro (como disse a Lígia: “malditas fábricas de filhotes”).
E aí pensa uma louca por gatos saber de tudo isso? A Lígia não conseguiu mais dormir depois de ouvir isso e colocou um anúncio no seu blog para ver se alguém queria cuidar do Otávio. “Contei a história para o Conrado e ele falou que podíamos adotá-lo, apesar de eu achar que não dava, por conta dos três que já tínhamos”, conta Lígia. “Quando o vimos, não acreditei: o coitado estava que era pura ferida, nem abria os olhos direito. Um gato adulto pesando menos de dois quilos! Não tinha nem como pegá-lo no colo”.
Bom, e aí foi uma série de cuidados: dar banho foi difícil por conta das cascas de cimento grudadas na pelo do bichaninho; quando a Lígia deu comida pra ele, ele passou horas comendo, só parava pra descansar; a água tinha que ser trocada toda hora porque a carinha dele sujava toda a tigela. “Passei dois dias inteiros tirando as cascas com algodão e óleo Johnson”, diz Lígia.
Mas, aí, quando o Otávio estava quase bem e já tinha engordado um quilo, ele teve uma crise renal, provavelmente devido à péssima alimentação que lhe era dada antes. Mas (acalmem-se todos) hoje o Otávio está ótimo, ficando bem peludinho e cheio de energia. Diz a Lígia que ele é atlético e adora jogar futebol (what??). Ah, e faz seis meses que ele está com ela.
Happy end
Hoje, a família é completa e vivem juntos Lígia, Conrado, Haroldo, Heitor, Horácio e Otávio. Não é lindo??? Quem quiser acompanhar fotos e algumas histórias desses fofuchos e também dos seus pais, é só seguir o blog da Lígia, que também fala de design, viagens, propaganda, cotidiano, livros, etc. etc. etc.
“Eu adoro tudo nos gatos: a elegância, o porte, a limpeza, a independência. As pessoas que gostam de gatos têm apurado senso estético e são muito bem resolvidas. Vejo muita gente repetir, sem refletir, que gatos são traiçoeiros, que amam a casa e não o dono. São pessoas que não têm e nunca tiveram gatos. Acho que deveriam continuar assim mesmo, pois não os merecem”.
Lígia Fascioni