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  • A LINDA HISTà“RIA DA YUMI E DO ROCK

    Gente, a ong Adote um Gatinho tem uma página no facebook, que eu obviamente acompanho. E aí, ontem eu li uma história tão linda que resolvi compartilhar com vocês. Leiam e se emocionem à  vontade. (O depoimento abaixo é uma cartinha da Yumi, enviada à  Adote um Gatinho).

    Essa é a mami Yumi e seu "gato guerreiro", o Rock
    “Como voluntária do Adote Um Gatinho, ajudo a atualizar os posts do AUG no Facebook. Por isso, eu sempre acompanhei muito de perto a história do Rock. Ele havia sido resgatado em julho de 2010 de um condomínio, após uma pessoa ter pedido nossa ajuda. Ao sair para trabalhar, ela havia visto “um amontoado de crianças cutucando vorazmente algo”. Quando ela se aproximou, viu um gatinho ensaguentado, com os olhos fechados, sendo espancado pelas crianças. O Rock chegou no AUG péssimo, com o maxilar fraturado, o olho perfurado, desidratado e desnutrido. Pesava 1,2 kg.
    A história e as fotos foram para o facebook, e comoveram todo mundo. As pessoas torciam muito pela recuperação daquele gatinho que havia sofrido tanto, que havia conhecido o pior do ser humano. Para felicidade dos fãs do AUG, bem lentamente, o Rock foi melhorando: conseguiu se curar de uma pneumonia que quase o levou, voltou a comer, ganhou peso. Mais tarde, a mandíbula se consolidou, o olhinho cicatrizou. O pessoal do facebook, ansioso, perguntava, “E o Rock, como está? Engordou? Sarou?… Alguns até escreveram querendo adotá-lo. Mas aí, apareceu uma ferida na testa do bichano, que não fechava de jeito nenhum. E, com ela, a suspeita de câncer de pele, inoperável devido à  localização.
    Ao saber do possível diagnóstico, comprei uma baita briga com o maridão e decidi ser lar temporário pela primeira vez. Se o Rock tivesse mesmo câncer, eu não poderia permitir que ele passasse os últimos dias dele sozinho, numa gaiola do abrigo. Não seria justo, não seria certo. Depois de tanto sofrimento, ele precisava conhecer o que era ter casa, colo e cafuné, nem que fosse por apenas algumas semanas. E foi assim que no início de dezembro, o Rock chegou em casa. Pequeno-branco-magrelo-e-carente Rock.
    Lembro que no Réveillon, ao fazer os meus pedidos de Ano Novo, pensei no Rock e desejei que ele não tivesse câncer. Foram longos dias de espera, até que a Dra. Bia me ligou na primeira semana do ano com o resultado da biópsia: negativo! Negativo!
    A biópsia não indicava tumor maligno, mas sim, um quadro alérgico. Alergia? “Ah, mas isso a gente tira de letra”, eu pensei. “Em breve o Rock ficará bom e poderá ir para adoção!… Quanta ingenuidade a minha! Naquela época, eu não sabia que, em se tratando da saúde do Rock, nada é tão fácil, nada é tão lógico.
    Descobrimos que o Rockinho coçava compulsivamente a testa até sangrar, até abrir uma ferida. E era por isso que a ferida não fechava nunca: ele se auto-mutilava diariamente. Começamos, então, o tratamento para alergia com a dermatologista, com a administração de corticóides, para fazer o prurido passar. Mas, para a nossa surpresa, a medicação não fez qualquer efeito. Dobramos, triplicamos a dose, e nada. Rockinho continuava se auto-mutilando. Os corticóides não faziam nem cócegas no pequeno.
    Ao mesmo tempo, tentávamos descobrir as possíveis causas da alergia do Rock. Excluímos a alergia à  pulga e, depois de uma 3 meses de dieta de ração hipoalergênica, a hipersensibilidade alimentar. Restou, então, a dermatite atópica, também conhecida como alergia a tudo. Que é incurável.
    Mas mesmo a dermatite atópica não explicava todo o quadro do Rock. E assim, ele foi encaminhado para o neurologista, que diagnosticou uma neuropatia de face. No espancamento, os nervos da face do Rock foram lesionados, e o pequeno acabou perdendo a sensibilidade do lado esquerdo do rosto. É por isso que o Rock se coça até sangrar – ele não sente dor naquela região. Ah, eu contei que a neuropatia também é incurável? Pois é.
    Afinal, o que o Rock tem? Dermatite atópica? Neuropatia de face? Provavelmente, tudo isso junto, e mais alguma coisa. E ainda há o fato de ele não responder à s medicações. Eu demorei para entender que eu estava diante de um gato, digamos assim, muito peculiar. Hoje, depois de 6 meses de consultas, exames e tratamentos, eu sei: o Rockinho é um mistério da ciência, e provavelmente nunca vai parar de se auto-mutilar. E agora? Quem é que vai querer adotar um gato de 6 anos, com saúde frágil e que se auto-mutila?
    Eu quero. Porque o Rock dá um trabalho danado para cuidar, sim, mas também é um dos gatos mais fofos que conheci. Porque, mesmo tendo sido espancado no passado, o Rock nunca perdeu a fé nas pessoas; pelo contrário, ele ama gente, e é só ver um colinho dando sopa, que lá vai ele se acomodar. Porque todos os veterinários que o conhecem dizem que ele é o gato mais bonzinho do mundo, e eu fico toda orgulhosa do magrelo. Porque ele venceu a resistência do meu marido, e se tornou o gato preferido dele. Porque quando eu fico aborrecida por ele ter se auto-mutilado mais uma vez, ele deita no meu peito e fica olhando para mim. De modo que o pequeno não sairá mais da minha casa. A partir de agora, Rock tem pai, mãe, 3 irmãos felinos e todo o amor do mundo que pudermos lhe dar.
    Podem botar o Rock como adotado, que o fofucho agora é meu!”
  • MEUS DOIS FELININHOS

    tamos na nossa cama nanando na nossa casa

    Quem lê este blog já sabe faz tempo do meu amor pelo Pam, ou Pâmelo, ou Mele, ou Coico ou vários outros nomes pelo qual uma mãe e um pai babões chamam suas crias. E também já estão cientes de que o Pingo, nosso novo bebê, conquistou nossos corações desde o primeiro momento em que chegou aqui em casa. Mas talvez vocês não entendam muito bem o porquê desse amor todo e é por isso que eu estou fazendo este post – mentira, é só porque eu amo muito mais do mundo e amo muito escrever sobre o meu amor por eles.

    Sim, eu sou um pouco “gentofóbica”, tenho medo de gente, pé atrás, não costumo confiar, me irrito facilmente, sou matuta e cada vez mais caseira. (Tinha escrito aqui um monte de bobagens sobre porque eu sou tão “gentofóbica”, mas, enfim, deletei, porque, afinal, não vem ao caso). O fato é que eu e o marido amamos ficar em casa, fazer comidinha, assistir quinhentas mil séries, tomar vinho etc. etc. etc. E a gente sabe que os gatos são assim também, né, tirando o vinho e etc.

    O Pam já tem os seus quase 13 anos – que completa em agosto – e, por isso, ele é mais paradão e dorme muuuuuuuuuito. Ele também não é lá muito simpático com as visitas, até fica junto e tal, mas não dá muita bola. E isso não porque ele é velho, mas por conta da personalidade mesmo. O Pam, quando alguém vai pra cozinha, corre que nem um morto de fome, daqueles filhos que ficam olhando os outros comendo e quase mata a mãe de vergonha, sabe? Pois é, ele é bem desse tipo, quando a gente tá comendo, a mesma coisa, ficamos até constrangidos com aqueles dois bugalhões de olho nos fitando a refeição toda.

    O que mais impressiona é que o figura nem gosta da maioria das coisas que a gente come, ele só quer ter certeza que não tem nada que o interesse naquele prato, naquela panela, naquela tábua. E não sossega enquanto a gente não jogar a comida no chão e ele perceber que “blé, era isso?…

    Ele também não curte muito a ração normal. Eu sempre compro o bla bla bla whiskas sachê e mais uma comidinha meio nuggets que vem numa latinha e é só a gente encostar sem querer na embalagem dessas guloseimas que o doidão vem trotando de onde ele estiver (trotando mesmo, já que ele é manquinho de uma pata).

    O Pingo, ou Pinguéculo, ou Pli, ou Melinho, ou várias outras atribuições é bem mais ativo, claro, devido aos seus 7 meses de idade. Mas ele é um ativo bem maluco, com atividades bem bizarras permeadas por uns barulhinhos tipo priiiiiiiiii, pruuuuuuuuuu, miiiiiiiiii que, tá, não é bem isso mais é mais ou menos isso. Daí o Pingo não pode ver as torneiras dos banheiros abertas que surge com um desses barulhinhos e se joga e ai se a gente não deixar ele tomar água e molhar a cabeça até criar um moicano bem molhado no topo.

    Daí que ele atazana um monte a vida do Pam porque “ué, mano, por que tu fica tão cansado? Vamo brincar, vamo!… É, ele não entende. E o Pam fica muito puto à s vezes e faz aquele barulho fuuuuuuu que dá muito medo na gente, mas não no Pingo. O Pingo à s vezes fica de castigo por isso, mas à s vezes a gente deixa, enquanto percebemos que o Pam está se divertindo.

    O Pingo também tomou conta do arranhador do Pam, ele acha que é dele e só dele, mesmo a gente explicando “Pingo, o arranhador era só do Pam, você pegou o bonde andando, filho… Mas não, cabeça de gato não funciona assim e então ele vê o Pam no arranhador e vai lá arranhar também, tipo “Fica ligado, mano, eu até deixo tu arranhar à s vezes, mas a parada é minha…

    De vez em quando, a gente pega os dois dormindo um do ladinho do outro, ou passeando pela casa um atrás do outro, tipo amiguinhos, sabe? Acho, na verdade, que o dia que o Pingo ficar mais adulto e a doidera dele passar um pouco, a convivência entre os dois vai ficar ainda melhor.

    E eu e o marido ficamos aqui, morando de favor. Quer dizer, a gente paga um preço por morar aqui, a gente lava tudo pra eles, limpa as coisas deles, compra comida pra eles, dá carinho pra eles. E olha, à s vezes eles deixam até a gente dormir na cama. Queridos, né?

  • ODE AO GATO

    Arthur da Távola

    Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.

    Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo à s ordens de um pilantra que vive à s custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

    “Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.

    O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.

    O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.

    Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.

    Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.

    O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).

    Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu… Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

    O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.

    Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à  pesquisa permanente do real, à  busca incessante, à  certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

    O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.

    Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.

    Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.

    Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

    O gato é um monge portátil sempre à  disposição de quem o saiba perceber.

  • GATOS COM POLEGARES

    Já pensou se os gatos tivessem polegares? Pois o povo que fez esse comercial de leite, na Inglaterra, pensou. E olha o que saiu:

  • PRECISA-SE DE BABàS DE GATOS EM FLORIPA!!!! URGENTE

    Catlovers de Floripa e região,

    O Jornal Hora de SC anunciou, em uma matéria, que a Coobea (Coordenadoria do Bem-Estar Animal) precisa urgente de pessoas que fiquem por apenas 10 dias com gatinhos filhotes. É que dezenas deles foram encontrados em uma casa no Centro de Floripa, criados em péssimas condições. Quatorze filhotes de 25 dias, que ainda não comem sozinhos, precisam de pessoas que os alimentem, via mamadeira. Após os 10 dias, a Coobea ficará com os filhotes.

    O caso foi encaminhado à  Polícia Civil e para a Vigilância Sanitária. Para ser babá de um dos gatinhos, envie um e-mail para [email protected]

    Vamos ajudar, galere!!!
  • O NINNO QUE ERA NANNA

    Estão faltando perfis neste blog, certo? Bom, e já que eu não vou até eles, eles vêm até mim. Há alguns dias, a Dayse Araujo, lá de Fortaleza, me enviou um e-mail, contando a sua história com o Ninno, um persa muitíssimo fofo. Segundo ela, a identificação com o blog foi total, ja que ela se define uma “loucaporgatos.com”. “Me aliviou saber que existem tantas pessoas capazes de amar esses bichanos lindos e encantadores tanto quanto eu”, escreve a Dayse.

    Ela diz que sempre adorou e criou todos os tipos de gatos, de siameses a pés duros (essa expressão eu confesso que não conhecia, achei o máximo, vou começar a chamar o Pingo, meu viralatinha, de pé duro). Agora, com o Ninno, ela vive uma história de muito amor e carinho.

    O Ninno foi um presente do noivo da Dayse. Como eu já contei aqui que aconteceu com o meu Pam, o Ninno foi vendido como fêmea e chamado de Nanna. “Foi quando, observando minha suposta ‘gatinha’, que tinha apenas 2 meses, senti um volume estranho em suas partes intimas”, conta a Dayse. Mesmo assim, um veterinário confirmou que se tratava de uma gatinha fêmea.

    Mas a Dayse não acreditou muito e foi a um segundo veterinário, que disse que não dava pra saber o sexo do gatinho ainda, já que era muito pequenino. O terceiro veterinário, aos três meses do Ninno, confirmou que era um machinho.

    A mamãe coruja já  tinha comprado todo um “enxoval” pink pra Nanna – que agora era Ninno. “Meu pequeno teve de passar por acompanhamento psicológico, pois o transtorno foi grande”, brinca.

    Passado o pequeno engano, o Ninno hoje tem quase dois aninhos e é muito amado.”Ele é a alegria de minha casa, minha família, meus amigos. Além de carinhoso, muuuuito bagunceiro, é muito inteligente e obediente. Adora os pintinhos que meu pai cria no quintal (insultar com eles, mas adora), tomar banho de sol, rolar na areia…”. Eu achei muito fofo o Ninno com os pintinhos. Foto de cartão.

    “Acrescenta mais dias a minha vida saber que quando chego do trabalho, cansada ou não, triste ou não, chateada com algo ou não, o Ninno estará lá pra me receber, se acariciar em mim, me escutar, à s vezes até grunir respondendo… Sempre e sempre…”. É ou não é uma louca por gatos?

    Agora, as fotos da coisinha fofa. Foi dificílimo  escolher, já que a Dayse me mandou várias, uma mais gostosa que a outra. Mas não vou decepcioná-los, confere aí:

    ele ainda era nanna, mas já era liiiiiiiiiiindo, ops, linda
    mami, me põe aí no computador?
    cresci, né? virei o ninno mesmo e continuei lindão
    meus amiguinhos
    pssssssssss, to nanando
    e essa é a minha mami Dayse e meu papi Phelipe. eles se casam neste ano. parabéns! pelo casamento e pelo filhote, claro 😉
  • GATINHO PERDIDO EM FLORIPA

    Gente, família de amiga minha tá desesperada atrás do Ringo, seu gatão, que sumiu no finzinho de dezembro. Vou colar aqui embaixo o cartaz que eles fizeram. Se alguém viu esse meninão, os contatos estão abaixo. Torço pra que achem o gurizão…

  • GATOS, GATOS E MAIS GATOS

    A amiga Paola, mãe do Alfredo, foi quem deu a dica. A IKEA, rede de lojas de móveis inglesa, resolveu fazer um comercial bastante inusitado para promover seu catálogo de móveis e acessórios 2011. Para demonstrar que seus móveis propiciam conforto, a agência criadora do comercial resolveu soltar CEM gatos em uma das lojas da rede. Como os gatos buscam seu próprio conforto o tempo todo, os criadores apostaram em imagens aconchegantes e fofas, obtidas – é claro – com um certo trabalho, já que sabemos que gatos não fazem o que queremos, mas o que eles querem. Well, o resultado foi lindo lindo lindo; veja você mesmo:

    E tem também o making of:

    E a matéria sobre o comercial, que saiu na Exame.com

  • REVISTA PULO DO GATO PROCURA…

    Gente, a Samia, repórter da revista Pulo do Gato está procurando loucos e loucas por gatos para uma matéria para revista. Como aqui é lugar de gente com esse perfil (né), eu vou copiar o comment que ela deixou e, quem quiser, pode procurá-la. Eu já me candidatei, óbvio:

    “Bom dia a todos e todas as cat lovers que visitam estas páginas! Sou jornalista da revista Pulo do Gato e procuro pessoas que são realmente loucas e alucinadas pelos bichanos. Pessoas que participam de comunidades airulófilas, e não conseguem viver sem seus felinos. Se vc se encaixa neste perfil, entre em contato para uma entrevista e participe de nossa matéria. email: [email protected]

    Obrigada!
    Abs”

  • HAROLDO, HEITOR, HORàCIO, OTàVIO

    Esta é a história da Lígia, uma cat lover que casou com outro cat lover e que, hoje, tem quatro lindos gatinhos em casa.

    O começo de tudo: Haroldo, lindo lindo lindo

    Tudo começou com o amor da Lígia por bichos em geral e a compra do Haroldo (um persa laranja lindo) por seu atual marido. “Naquela época, já bem intencionado, ele comprou o Haroldo e me pediu pra cuidar, com a desculpa que não tinha se adaptado. Aí ele sempre ia visitar o Haroldo na minha casa…”, diz a Lígia, que, pelo jeito, ganhou um gato e, de quebra, um marido. “O Haroldo foi um presente muito especial, que me conquistou mesmo. Ele é querido e muito ligado a mim, mas é um bicho do mato com as pessoas em geral. Ele não gosta de barulho, nem de muita gente (odeia a faxineira), não é nem um pouco sociável. Mas ele pode, sabe que é um lorde”, conta a mãe coruja. O nome do Haroldo veio das tirinhas do Calvin & Haroldo, em homenagem ao tigre charmoso da história. O Haroldo da Lígia vai fazer 10 anos em outubro.

    Aumentando a família: Heitor, outra coisa linda

    O segundo gato da vida da Lígia foi o Heitor. O Conrado, marido da Lígia, ainda não morava com ela e, depois de dar o Haroldo pra ela, ficou com invejinha branca e resolveu ter um gatinho também. “Então a gente foi numa feirinha de filhotes e o Heitor pulou no colo do Conrado e não desgrudou mais. A veterinária da feira disse que a gente podia trocar o gatinho, pois o Heitor era todo doente. Imagina só trocar aquele gatinho preto magrelo que mais parecia um sagui?”, fala Lígia. Ela diz, também, que o Heitor tinha vários problemas e ficou praticamente um ano em tratamento. “Hoje ele é um gato gordo e querido, mais sociável que o Haroldo, mas continua muito carente, sempre querendo atenção”.

    Horácio, supermodel, superlindo

    Como a Lígia e o Conrado viajavam nas férias, acabavam deixando Heitor e Haroldo juntos, pra facilitar a vida da moça que cuidava deles. Mas o Heitor ficava triste quando voltava pra casa e aí o Conrado comprou o Horácio, um persa branco. “O Horácio é bem na dele, não se incomoda com nada e é muito curioso. Realmente, o Heitor ficou bem melhor com a companhia”.

    A história do Otávio

    “Um dia fui levar o Haroldo na veterinária e ela comentou que tinha sido chamada pra cuidar de um gatinho que estava muito mal. Ele tinha sido dado para um casal pobre porque o primeiro dono batia nele por fazer xixi ou algo assim. O Otávio é um persa puro e eles aceitaram porque queriam ganhar dinheiro vendendo as crias”. Resumindo, o casal teve um neném e prendeu o Otávio durante três meses em um quarto cheio de material de construção porque a criança era alérgica. Como o Otávio dormia em cima de sacos de cimento, a pele dele começou a ser corroída. Os donos estavam preocupados, mas achavam que não tinha outra saída – também não queriam doá-lo por conta da história do dinheiro (como disse a Lígia: “malditas fábricas de filhotes”).

    E aí pensa uma louca por gatos saber de tudo isso? A Lígia não conseguiu mais dormir depois de ouvir isso e colocou um anúncio no seu blog para ver se alguém queria cuidar do Otávio. “Contei a história para o Conrado e ele falou que podíamos adotá-lo, apesar de eu achar que não dava, por conta dos três que já tínhamos”, conta Lígia. “Quando o vimos, não acreditei: o coitado estava que era pura ferida, nem abria os olhos direito. Um gato adulto pesando menos de dois quilos! Não tinha nem como pegá-lo no colo”.

    Bom, e aí foi uma série de cuidados: dar banho foi difícil por conta das cascas de cimento grudadas na pelo do bichaninho; quando a Lígia deu comida pra ele, ele passou horas comendo, só parava pra descansar; a água tinha que ser trocada toda hora porque a carinha dele sujava toda a tigela. “Passei dois dias inteiros tirando as cascas com algodão e óleo Johnson”, diz Lígia.

    Mas, aí, quando o Otávio estava quase bem e já tinha engordado um quilo, ele teve uma crise renal, provavelmente devido à  péssima alimentação que lhe era dada antes. Mas (acalmem-se todos) hoje o Otávio está ótimo, ficando bem peludinho e cheio de energia. Diz a Lígia que ele é atlético e adora jogar futebol (what??). Ah, e faz seis meses que ele está com ela.

    O antes e depois do Otávio, lindérrimo

    Happy end

    Hoje, a família é completa e vivem juntos Lígia, Conrado, Haroldo, Heitor, Horácio e Otávio. Não é lindo??? Quem quiser acompanhar fotos e algumas histórias desses fofuchos e também dos seus pais, é só seguir o blog da Lígia, que também fala de design, viagens, propaganda, cotidiano, livros, etc. etc. etc.

    “Eu adoro tudo nos gatos: a elegância, o porte, a limpeza, a independência. As pessoas que gostam de gatos têm apurado senso estético e são muito bem resolvidas. Vejo muita gente repetir, sem refletir, que gatos são traiçoeiros, que amam a casa e não o dono. São pessoas que não têm e nunca tiveram gatos. Acho que deveriam continuar assim mesmo, pois não os merecem”.
    Lígia Fascioni